A catequese da Igreja
Católica é uma ferramenta de ensino. É uma explicação concisa das crenças
católicas. E inclui citações de muitas encíclicas papais, documentos do
concílio da Igreja, e Escrituras.

E se refere a estes como pontos de
referência para ensinamentos católicos. Embora seja importante, o Catecismo não
é considerado um texto sagrado como a Bíblia. Na realidade, o Catecismo de
agora é muito recente, embora descreva crenças antigas. E ajuda a
consolidar tudo dos ensinamentos da Igreja em uma referência útil e de importância.

Coordenação

Maria Aparecida Gomes Alves

Vera Lúcia Gonçalves de Azevedo

Loreni Silveira

Uma família não se mantêm, de modo digno, sem uma
renda financeira de acordo com suas necessidades: energia elétrica, água,
alimentação, manutenção doméstica, transporte, entre outras despesas, 
necessariamente fazem parte da realidade familiar. 

Numa comunidade eclesial não é diferente. Por mais
que a espiritualidade não tenha um custo em si mesma, o culto litúrgico, o
espaço físico e funcionários – citando apenas alguns exemplos – demandam
recursos dos mais diversos. Em suma, não é possível uma vivência paroquial
mínima sem uma receita. 

A partir desse entendimento, podemos compreender um
pouco da necessidade material do dízimo. Sem levar em consideração seu aspecto
ainda mais profundo, o espiritual. 

O dízimo “está relacionado com a experiência de
Deus, que, por amor, entregou seu Filho por nós e por todo o mundo” (Documento
106, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, 8). Esta relação com
Deus se concretiza a partir da oferta financeira feita de modo generoso e
deliberado. O fiel não partilha seu dízimo por um aspecto institucional
somente, mas a partir de uma relação com “aquele de quem provém tudo o que ele
é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e sua conversão. ”
(Doc. 106, 29). Estamos falando da dimensão religiosa do dízimo, que com as
demais tornam ainda mais claro seu papel na vida da comunidade. 

Dimensão religiosa: como dito anteriormente, trata-se da relação
do fiel com Deus;

Dimensão eclesial: com a consciência de ser membro da Igreja, o
fiel participa diretamente dos custos com a realização do culto divino;

Dimensão missionária: a colaboração
do dízimo se une a de outros irmãos e favorece a partilha de recursos em
projetos de evangelização comum, de cada diocese, assim como a comunhão de
recursos com comunidades mais pobres;

Dimensão caritativa:  se manifesta
no cuidado com os mais pobres e necessitados. 

Coordenação

Diácono João Batista Pereira da Silva

Maria das Graças Oliveira da Silva

“Uma liturgia bem celebrada santifica o povo”.

Pastoral Litúrgica é a ação de preparar a comunidade para bem celebrar suas litúrgias. Entendemos
“pastoral” como atividade do pastor, que leva seu rebanho a verdes pastagens, a
águas frescas, que defende as ovelhas contra os perigos, contra lobos e
ladrões, assim como fez Jesus, o “Bom Pastor”. Ter esse espírito “pastoral”, ou
seja, de “pastor” que dá a vida por suas ovelhas, é próprio de todos os
seguidores e seguidoras de Jesus, principalmente de quem está servindo em uma
pastoral.

A primeira função da Pastoral Litúrgica é organizar a Liturgia que acontece na
comunidade. Para isso é preciso saber que ela anda sempre junto com: ministros,
coroinhas e músicos.

Quem trabalha com liturgia precisa ter boa formação litúrgica: todos os que fazem
parte da pastoral litúrgica devem encontrar um tempo para estudar, refletir e
rezar. Estudar o que é liturgia, o que é útil fazer ou omitir, o que a Igreja
entende com cada uma das celebrações e ritos. Junte-se a isso a reflexão e a
oração, o crescimento espiritual necessário para quem trabalha na pastoral
litúrgica. Não basta ler bem ou falar bonito; o membro da pastoral litúrgica
precisa de espiritualidade para ajudar a comunidade a fazer experiência de Deus
por meio das celebrações.

Coordenação

Ligiane Estela Faresim

Sidete Strapazzon

Edite de Fatima Berga da Silva

SAV significa Serviço de Animação vocacional. “Serviço” porque é, exatamente, um cumprimento de uma missão, e toda missão implica uma atitude, uma ação concreta. Já “Animação” não é o mesmo que mera empolgação ou mesmo euforia, mas, sim, um expressar de alegria consciente na certeza de poder contar com as graças necessárias para realizar tal empreendimento. E é “Vocacional” porque nos recorda o chamado, divina escolha de nós. 

O SAV é um trabalho pastoral da Igreja que pretende despertar os cristãos à vocação humana, cristã e eclesial, discernindo os sinais indicadores do chamado de Deus, cultivando os germes de vocação e acompanhando o processo de opção vocacional consciente e livre.

Coordenação 

Padre Giovanni Bittencourt 

O Diretório de Comunicação da Igreja no
Brasil, com aprovação no ano de 2014, faz definição da Pascom, Pastoral
da Comunicação, como um eixo transversal das pastorais todas pertencentes à
Igreja.

Na própria missão, é seu dever irradiar ações próprias referentes à área de comunicação com sentido pastoral, estas
ganham sentido conforme colaboram com ação eclesial de evangelizar. E exatamente neste campo que têm
atuação os milhares de agentes e profissionais do setor de comunicação no
Brasil inteiro.

Porém, é esclarecido pelo Documento da Conferência dos Bispos, que não deve ser diminuído o trabalho da Pascom para meios de comunicação, “pois ela é um elemento articulador da vida e das
relações comunitárias”. O cultivo do ser humano como pessoa que transmite
valores é favorecido pela Pascom, valores vivenciados da Palavra.

Assessor

Seminarista Renan Alves Dantas

Coordenação

Sidete Strappazzon

Pastoral Familiar representa serviço
que acontece na Igreja e junto à Igreja, organizadamente, de modo planejado,
por meio dos agentes específicos, com foco em apoio da família da perspectiva
de realidade encontrada, com metodologia própria, assim podendo viver e existir
maneira digna, fixar relacionamentos e compor gerações novas segundo plano do
Senhor. 

De fato, abrange as famílias todas, independentemente do tipo de situação familiar, focando em promover inclusão, sem contar resgatar dignidade e valores do indivíduo. Poderá a Pastoral
Familiar favorecer para que seja a família local de realização dos seres
humanos, da santificação em experiência de maternidade, paternidade e filiação
e da contínua educação e permanente de fé. Portanto, a família deve ser
auxiliada pela intensa Pastoral Familiar e também vigorosa. 

É missão evangelizadora da Pastoral de defender e promover indivíduo nas etapas todas e circunstâncias da vida, e
ainda defesa de valor cristão ao matrimônio e relações familiares e pessoais.

Coordenação

Diácono Nivaldo Pereira de Araújo

Aparecida Herreira de Araújo 

Fundada em 05 de novembro de 2004 por
Dra. Zilda Arns, a Pastoral da Pessoa Idosa acompanha 100 mil pessoas idosas
mensalmente, através de visitas domiciliares, de maneira sistematizada, por
meio de 20 mil Líderes Voluntários capacitados. Está presente em 1.080
municípios em todo Brasil.

Um trabalho realizado para promover a
dignidade da pessoa idosa, de forma que tenha acesso aos seus direitos e seja
valorizada. 20 anos atuando na área do envelhecimento, agregando
conhecimento e compartilhando experiência.

Coordenação

Joselina Auxiliadora Almeida Moraes Sousa

A Pastoral da Criança é um organismo de
ação social vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
estabelecido pelo decreto 05/2006, e faz parte da Comissão Episcopal Ação
Sociotransformadora. Sua atuação é fundamentada na organização comunitária e na
capacitação de líderes voluntários, que acompanham as famílias vizinhas em
ações de saúde, educação, nutrição e cidadania. O objetivo principal é o
desenvolvimento integral das crianças, promovendo, em função delas, o bem-estar
de suas famílias e comunidades, independentemente de raça, cor, profissão,
nacionalidade, sexo, credo religioso ou político, conforme o Artigo 2º de seu
Estatuto.

A Pastoral baseia seu trabalho no tripé formado pelas Visitas Domiciliares, Celebração da Vida e Reuniões de Reflexão e Avaliação, priorizando o acompanhamento de crianças de zero a seis anos e gestantes, através de líderes comunitários que vivem nas áreas onde atuam. Também participa de forma ativa no Controle Social das Políticas Públicas e
promove campanhas de mobilização, tanto de forma independente quanto em parceria com outras instituições.

Coordenação

Marta Regina Lastrenski 

A Pastoral Carcerária (PCr) é uma pastoral social ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que atua junto a pessoas presas e suas famílias, inspirada pelo lema evangélico
“Estive preso e vieste me visitar” (Mt 25,36). Seu objetivo é levar a presença
de Cristo aos encarcerados, promovendo acolhimento, evangelização e a defesa
dos direitos humanos em um sistema prisional marcado pela superlotação,
condições insalubres e violações de direitos.

O Brasil possui uma das maiores
populações carcerárias do mundo, formada principalmente por jovens, negros e
pessoas de baixa renda, alvo de uma política de encarceramento em massa. A
Pastoral busca enfrentar essa realidade por meio de ações como escuta,
evangelização e combate às violações de direitos, além de promover um programa
de desencarceramento, criado em 2013, que visa reduzir a população prisional e
adotar práticas pacíficas de resolução de conflitos.

As principais diretrizes da PCr incluem:

- Suspensão de novos presídios;

- Limitação de prisões cautelares e descriminalização de condutas;

- Combate à tortura e à privatização do sistema prisional;

- Respeito à dignidade humana.

A pastoral também se compromete com
a libertação integral dos presos, entendendo que a ação
evangelizadora deve promover a transformação das condições de vida dessas
pessoas e respeitar sua dignidade, considerando seus contextos sociais,
culturais e históricos.

Assessoria

Coordenação

Lidiomar Pereira de Souza 

Juventina dos Santos Costa

Nasceu ligada à Igreja Católica. O vínculo com a Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB) ajudou a CPT a realizar o seu trabalho e a se manter no período
em que a repressão atingia agentes de pastoral e lideranças populares. Logo,
porém, adquiriu caráter ecumênico, tanto no sentido dos trabalhadores que eram
apoiados, quanto na incorporação de agentes de outras igrejas cristãs,
destacadamente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB.

A CPT foi criada para ser um serviço à causa dos trabalhadores e trabalhadoras do
campo e de ser um suporte para a sua organização. O homem e a mulher do campo
são os que definem os rumos a seguir, seus objetivos e metas. Eles e elas são
os protagonistas de sua própria história. A CPT os acompanha, não cegamente,
mas com espírito crítico.

Coordenação

Marjorie Jeanine Ferreira Silva

Liana da Silva Beiral 

João Victor Ribeiro Alves

A Campanha de Autoproteção de
Comunidades e Lideranças Ameaçadas, A vida por um fio, nasceu de um diálogo
promovido pela REPAM-Brasil, Comissão Episcopal Especial para Amazônia e
Comissão das Pastorais Sociais da CNBB com entidades que atuam na proteção de
lideranças e comunidades ameaçadas pela sua atuação e militância na defesa dos
Direitos Humanos, da natureza e de seus territórios cobiçados. Em agosto de
2019, em Belém (PA), durante o Encontro de bispos brasileiros em preparação
para o Sínodo, a Campanha foi aprovada por unanimidade pelos presentes.

Esta é a primeira ação após a
realização do Sínodo para a Amazônia, ocorrido em Roma, em outubro de 2019, com
o tema “Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral”. A
realidade das comunidades e lideranças ameaçadas foi um dos clamores que
sobressaiu nas múltiplas consultas realizadas na região, como se expressa no
Documento Final do Sínodo: “É escandaloso que líderes e até comunidades sejam
criminalizados, simplesmente pelo fato de reivindicarem seus próprios direitos”
(DF, 69).

De acordo com dados da CPT, de 1985 a 2019, foram assassinadas 1.973 pessoas no campo, sendo que apenas 122 casos
foram julgados, com número insignificante de condenados, ou seja, 35 mandantes
e 106 executores.

Mais visível vai sendo a presença das mulheres nos conflitos no campo, uma vez que são também elas, quase sempre,
quem sustenta a resistência de suas famílias e comunidades nos territórios
ameaçados. Uma constatação importante é de que a violência no campo é seletiva,
atingindo diretamente as lideranças dos movimentos e comunidades, com a
finalidade clara de barrar a luta por direitos à terra, território, água e
outros. A autoproteção por mecanismos não violentos é, todavia, uma das
estratégias que trabalha com a independência e a autonomia das lideranças e das
organizações, sendo construída com ativa participação dos (as) envolvidos (as).

A Campanha terá abrangência nacional, priorizando nesta primeira etapa o contexto amazônico, os conflitos e a
violação de direitos no campo e na floresta. Além das entidades já mencionadas
acima, participaram desde as primeiras reuniões o Observatório Socioambiental
Luciano Mendes de Almeida (OLMA); a Pastoral Carcerária Nacional; o Centro
Popular de Formação da Juventude – Vida e Juventude; a Comissão Pastoral dos Pescadores;
o Instituto Agostin Castejon (IAC); o Centro Nacional de Fé e Política Dom
Helder Câmara (CEFEP), a Cáritas Brasileira, a Comissão Brasileira Justiça e
Paz (CBJP) e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

Objetivos da Campanha

1. Promover e fortalecer mecanismos não
violentos de defesa e autoproteção de comunidades e lideranças ameaçadas e/ou
criminalizadas por estarem afirmando seu direito à vida e ao território, e os
direitos da Mãe-Terra;

2. Denunciar em nível nacional e
internacional a difusão da cultura do ódio, as ameaças e a impunidade em
contextos de conflitos socioambientais, bem como as recentes políticas de
desmonte dos direitos adquiridos pelos povos e comunidades, e de retrocessos em
Direitos Humanos;

3. Defender e promover eficazes
políticas públicas de proteção a comunidades e lideranças ameaçadas por sua
luta em defesa dos Direitos Humanos, seus Territórios tradicionais e pelos
direitos da Mãe-Natureza

Coordenação

Diácono Sebastião Rodrigues da Silva

A Renovação Carismática Católica (RCC)
é um movimento dentro da Igreja que busca reviver a experiência de Pentecostes,
focando no Batismo no Espírito Santo e nos dons carismáticos, como línguas e
cura. Surgiu no Brasil na década de 1970, com o apoio dos padres Haroldo
Rahm, Eduardo Dougherty e George Kosicki, e se expandiu por meio de grupos de
oração. Inspirada pelo Concílio Vaticano II, a RCC enfatiza a dimensão
carismática da Igreja.

Missão: Evangelizar com base na experiência do
Batismo no Espírito Santo para formar discípulos de Cristo. 

Visão: Difundir a espiritualidade de Pentecostes e
tornar o Espírito Santo mais conhecido, amado e adorado.

Assessor

Padre Edgar

Coordenção

Leonardo Guerini

O Movimento Lareira é um serviço dedicado ao trabalho com casais, focando
especialmente no fortalecimento da vida conjugal e familiar. Criado em 1973, na
Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Navio, em Lages, Santa Catarina, tem como
objetivo evangelizar e promover a união familiar, oferecendo apoio espiritual e
comunitário. Através de encontros e retiros, o movimento busca renovar a fé dos
casais, incentivando o diálogo, a convivência harmoniosa e a vida cristã no
ambiente familiar. Ele tem se destacado por contribuir significativamente para
o bem-estar das famílias.

Assessor

Padre Ítalo Virgílio Francallanti

Coordenação

Adroaldo Daberto 

Carla Viviane Berté Dalberto

O Movimento Sacerdotal Mariano (MSM) é uma obra espiritual fundada por Nossa
Senhora com o objetivo de ajudar os sacerdotes a viverem a consagração ao
Coração Imaculado de Maria. O MSM tem três compromissos principais: consagração
ao Imaculado Coração de Maria, união ao Papa e à Igreja, e conduzir os fiéis a
uma entrega confiante a Nossa Senhora. Sua missão é fortalecer a confiança dos
sacerdotes em sua vocação, especialmente em tempos de dificuldade, promovendo a
unidade espiritual entre eles, sempre em fidelidade ao Papa.

Pe. Stefano Gobbi foi escolhido por Nossa Senhora como instrumento dessa obra, que
visa transformar sacerdotes e fiéis através da força do Espírito Santo. Mais do
que um movimento formal, o MSM é um "espírito", com a verdadeira
adesão ocorrendo internamente, por meio da consagração e entrega total à Nossa
Senhora, sempre em comunhão com o Papa e a Igreja.

Coordenaçao

Nelsi Ritter Gomes

Assessoria

Padre Ernesto Backes

Coordenação 

Elizete Ferreira Cruz de Almeida