ABERTURA DO ANO JUBILAR NA DIOCESE DE JUÍNA

A proposta Jubilar de Esperança aponta para a vivência de um tempo da Graça do Senhor (tempo de Esperança, Fé e Solidariedade)

Notícias da Diocese

30.12.2024 - 15:54:00 | 4 minutos de leitura

ABERTURA DO ANO JUBILAR NA DIOCESE DE JUÍNA

Neste domingo, (29) de dezembro, a Diocese de Juína celebrou a abertura do Ano Jubilar, com o tema “Peregrinos da Esperança”. A solenidade teve início com uma peregrinação que mobilizou fiéis de várias comunidades até a Catedral Diocesana Sagrado Coração de Jesus, marcando o início deste tempo especial de Graça e Renovação Espiritual.

 

Os fiéis reuniram-se na Comunidade Nossa Senhora Auxiliadora - Juína, de onde partiram em procissão carregando uma Cruz, símbolo de Fé e Esperança. No trajeto até a Catedral, a caminhada foi marcada por momentos de oração, incluindo uma parada em frente ao Hospital Municipal de Juína, onde foi feita uma prece de esperança pelos enfermos.

 

 

 

 

 

 

 

Na chegada à Catedral, Dom Neri José Tondello, bispo diocesano, presidiu a abertura da Porta Santa, simbolizando o chamado à conversão e à reconciliação com Deus. A celebração continuou com a celebração dominical da Festa da Sagrada Família, que lotou a Igreja com fiéis de diversas regiões da diocese de Juína.

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante sua homilia, Dom Neri destacou a juventude como um sinal vivo de esperança para a Igreja e a sociedade. Ele ressaltou o papel das crianças e dos jovens na reaproximação de suas famílias com a fé e apresentou a Sagrada Família como um exemplo de união, confiança e dedicação a Deus.

 

 

 

O Jubileu é um ano especial que remonta às tradições bíblicas. A palavra deriva do hebraico "yobel", que significa o (chifre de carneiro) utilizado para anunciar o início deste Tempo Sagrado, especialmente no "Yom Kippur" (Dia da Expiação).

 

Na Bíblia, o Jubileu era celebrado a cada 50 anos, marcando o fim de sete ciclos de sete anos. Durante esse período, dívidas eram perdoadas, propriedades devolvidas e a terra permanecia em repouso. Esse tempo simbolizava uma renovação das relações com Deus, entre as pessoas e com a criação, promovendo justiça e harmonia.

 

No Novo Testamento, o Jubileu ganha um significado mais profundo na missão de Jesus. Citando o profeta Isaías, Ele proclamou:

 

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos e a proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4,18-19).

 

Essas palavras revelam o Jubileu como um tempo de libertação, conversão e vivência concreta da fé.

 

 

 

O primeiro Jubileu cristão foi proclamado pelo Papa Bonifácio VIII, em 1300, como um Ano Santo. Inicialmente celebrado a cada 100 anos, a periodicidade foi ajustada para 50 anos em 1343, com Clemente VI, e para 25 anos em 1470, com Paulo II. Jubileus Extraordinários também podem ser proclamados, como o Ano da Misericórdia, instituído pelo Papa Francisco em 2015.

 

Ao longo do tempo, a celebração do Jubileu ganhou símbolos como a Porta Santa, que representa a "entrada para uma nova vida em Cristo". Além disso, os fiéis são convidados a realizar peregrinações, práticas espirituais e gestos de caridade para vivenciar plenamente este Tempo de Graça.

 

A indulgência é uma expressão da Misericórdia de Deus. Durante o Jubileu, ela permite que os fiéis sejam libertos das consequências espirituais dos pecados já perdoados na confissão, fortalecendo o caminho de conversão e reparação.

 

Para obter a indulgência, os fiéis devem cumprir práticas espirituais como Confissão, Comunhão Eucarística, orações pelo Papa e a peregrinação a uma Porta Santa. Aqueles impossibilitados de participar presencialmente, como os doentes, podem vivenciá-la espiritualmente, oferecendo seus sofrimentos e unindo-se em oração às celebrações do Ano Santo.

 

 

 

 

Este Ano Jubilar não é apenas um tempo de reflexão individual, mas também uma oportunidade para toda a Igreja renovar sua missão de evangelização e fraternidade. Para a Diocese de Juína, é um convite a um tempo de união, fé renovada e compromisso com a construção de uma comunidade mais solidária e justa. É um período de graça para cada fiel, para as famílias e para as comunidades, onde se busca um novo começo, pautado na esperança e na misericórdia de Deus.

 

Neste tempo de graça, os fiéis da Diocese de Juína são chamados a renovar sua fé e sua esperança, vivendo intensamente a experiência do Ano Jubilar como um tempo de conversão, comunhão e compromisso com a vivência do evangelho no cotidiano.

 

 

 

 

Fonte Assessoria de Comunicação / Diocese de Juína
Imagem Renan Dantas / Erivelton Daniel - Pascom
Mais em Notícias da Diocese
 
 
Copyright © 2025 - Diocese de Juína.
Todos os direitos reservados, navegando no site você está de acordo com os termos de uso e a nossa política de privacidade.
Desenvolvido com por Desenvolvido com amor Agência Arcanjo